5 de jun. de 2011

O fim


Eu não suportava vê-la triste ou sofrendo. Aquilo me doía tanto. Era como se estivessem arrancando um pedaço de mim. Hoje estou em pedaços... Ela está bem. E tudo indica que com outro alguém... Eu não suporto isso. Não estou suportando. A angústia já ultrapassou o limite de segurança. Está sendo um fim digno de algum filme de Julian Schnabel. A minha vontade é de correr ao seu encontro, abraçá-la e nunca mais soltar... Estava me lembrando que logo no começo quando estávamos nos conhecendo, nós conversávamos no hall do prédio dela quando de repente chegou um “mensageiro” com uma carta e uma rosa. Ela simplesmente ignorou o “presente” e aquilo de certa forma mexeu comigo. Hoje, eu estou do “lado” da pessoa que enviou aquele presentinho pra ela naquele dia. Ela me ignora. E ignora todas as minhas tentativas de aproximação. É como eu estivesse abraçando sozinho, amando sozinho, querendo o nosso bem sozinho... Já não sou mais o “Ti” que ela tanto amou.

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