31 de mai. de 2011

Medo



Uma mistura tão grande de sentimentos. Sinto-me só, fraco, rejeitado, no fundo do poço... Não tenho vontade de falar, compartilhar... À vontade de desaparecer e às vezes até de morrer e acabar logo com isso tudo. Hoje entendo o porquê das pessoas que matam e morrem por amor. Se a pessoa for desequilibrada, sofrer de algum distúrbio psicológico ou simplesmente deixar a emoção tomar conta certamente é capaz de fazer alguma besteira. Ao mesmo tempo uma vontade de fazer com que as coisas aconteçam logo. Uma pressa... Até agora não conseguir sair do lugar e tenho medo de que essa angústia não passe nunca. O pior é que está ainda muito recente... Espero que algo de bom apareça em breve.

...

Descoberta

Ao ler o texto de André Barcinski, crítico da Folha, consigo agora dar um nome a algo que eu já sentia e não sabia exatamente o que era. Era algo que me incomodava, me deixava inquieto, sem graça e certas vezes até causava uma repulsa. Essa sensação me ocorria por um filme que todo mundo via, por uma música que todo mundo cantava, um assunto que todo mundo comentava e por aí vai... O nome desse “mal”, se é que eu posso chamar assim, é “alegria coletiva”. O nome pode até passar algo como “nossa, você não gosta de ver as pessoas felizes?”, mas não é isso. Segue um trecho do texto abaixo e a partir dele fica fácil entender:

...Juro que, da primeira vez que vi o clipe (a Banda Mais Bonita da Cidade), não consegui assistir até o final. E a culpa não foi da música ou do chapéu do sujeito, mas de um estranho fenômeno psicológico que ocorre comigo, às vezes, e que bloqueia todas minhas funções motoras e mentais: a alegria coletiva.

Eu não agüento alegria coletiva. Me paralisa. Ver grupos de três ou mais pessoas exalando felicidade, por mais paradoxal que pareça, me deprime.

Alguns exemplos:

Jogos de vôlei: parei de jogar vôlei quando descobri que eu precisaria abraçar todos os jogadores do time em todos os pontos.

Festa de firma: a gente já sabe como acaba: com o chefe de gravata na cabeça, dando em cima da estagiária.
Viagens de turismo guiadas: Nada mais deprimente que seguir um guia segurando uma bandeirinha para não se perder do rebanho.

Refeições coletivas em restaurantes: Doze pessoas, doze pratos diferentes, brindes “à amizade”, pessoas tirando máquinas de calcular para somar a sua parte, e os inevitáveis espertalhões que tomam 15 chopes, deixam cinco reais na mesa e precisam sair correndo para “um compromisso”.

Meu caso não é dos mais graves. Mas é bom ficar atendo aos próximos sintomas.

Killing Me Killing You

Baby, have you seen, there is a snake in our paradise
A serpent that's wriggling between us and freezing our feelings to ice
And with each drop of blood we bleed because of this
Something so precious dies and it feels it really is

Killing me, killing you
Killing all we have
As our loves wither away
Burning me, burning you
Burning us to ash
Drowning us in a sea of flames

Darling, do you feel, there is a storm coming our way
The burning light between us is already starting to fade
The fire in our hearts is smothered by the rain
And the crimson flame of passion turns into something gray
And with each drop of blood our shattered hearts ever bleed
Something so precious dies and is lost eternally

Killing me, killing you
Killing all we have
As our loves wither away
Burning me, burning you
Burning us to ash
Drowning us in a sea of flames

Each teardrop from your eyes
Makes something inside me die
Each of these days that draws us apart
Takes a piece from my
Takes a piece from my heart

Kill me, kill me, kill me
Again with your love
And chase the storm away
Bring me, bring me, bring me
The end with your love
And haunt the demons away

Killing me, killing you
Killing me, killing you
Killing all we have
As our loves wither away
Burning me, burning you
Burning us to ash
Drowning us in a sea of flames

Kill me, kill me, kill me
Again with your love
And chase the storm away
Bring me, bring me, bring me
The end with your love
And haunt the demons away
 
By Sentenced

Estranho



Ontem pela primeira vez ela me fez sentir que eu não sou o “pai” do meu “filho”. Eu não quero ser “PAI”. Eu quero ser “O PAI” dele. Sei que tenho que amadurecer bastante, mas sei também que a coisa mais importante para qualquer filho é o amor. E isso eu tenho muito pra dar. Queria dizer “eu amo você” todos os dias pra ele. Mas por um instante ela me fez sentir tão impotente e distante... Parecia um estranho.

30 anos

Acho que ainda vou viver uns 45 anos. Muita coisa ainda vai acontecer. Exageros a parte, vou dizer que estou na metade de minha vida. E não paro de pensar... Como chego aos meus 30 anos e de uma hora para outra minha vida fica pelo avesso. Simplesmente a pessoa que mais amei em todos esses anos, que conheço a mais de 10 e que me fez tão feliz e homem não faz mais parte de minha vida. Na verdade, a pergunta deve ser essa: Como chego aos 30 anos e faço uma burrada dessa? Uma burrada que vou levar comigo para sempre. Fui burro. Quando me lembro de tudo que passamos juntos, o primeiro emprego dela, a jornada na faculdade, o filho lindo, as viagens, os finais de semana, a malhação... São tantas as coisas só nossas... É uma vida inteira de alegrias e tristezas, de sonhos e descobertas... É inacreditável que deixei toda essa felicidade pra viver uma “aventurazinha” de quinta categoria... E aos 30 anos. Parece que tinha que fazer uma merda dessa pra achar que “pronto aprontei”, vive intensamente minha vida. Hoje vejo que certas atitudes não têm volta. Acho que não vou me perdoar por isso nunca. Estava tudo dando certo e estávamos perto de finalmente ter a nossa vida, como sempre sonhamos. Um apartamento pra chamar nossos amigos e os amigos do nosso filho. Um lugar só nosso. Por mais que eu peça a Deus, o tempo não vai voltar e nunca me livrarei dessa cicatriz. Tenho tanto medo de ter relacionamentos e sempre procurar o “meu amor” e nunca encontrar. Ser eternamente infeliz... A única coisa que consigo pensar é que a quero de volta. O tempo é cruel, mas também cura. É isso.

30 de mai. de 2011

Dívida

Que merda é essa que fiz... Como fui covarde. Magoei a pessoa que mais me deu amor nesse mundo. Que foi a melhor companheira e amiga. A mais fiel e honesta. As vezes me perguntava se era merecedor de todo esse amor... A resposta tardou, mas não falhou. Não. Não sou merecedor desse amor. Sei que posso fazê-la feliz. Mas sempre estarei aquém e em dívida por tudo que ela fez por mim. Só faltou o "amém"...

...

Não sei de onde vou tirar forças... Mas vou sair dessa.

20 de mai. de 2011

My Slowing Heart

I gave and gave - gave all I had
I took and took - all I could grab
I had it all and I had none
Now the game is over and it's all gone
My heart is worn out to keep beating
My lungs exhausted by all this breathing
My mind's too tired to keep grieving

I was against and I was for
I wanted less and wanted more
I won I lost, I lost and won
Now it's all over and I am done
My throat is too sore for more screaming
My eyes too swollen for more weeping
My wounds are too dry for more bleeding
My blood too drained for more streaming
My heart is slowing down
Long short is life is short and long
Strong weak am I am weak and strong
My crop is ready for the Reaping
My being ready for releasing
My heart is slowing down

By Sentenced

Não faz isso...


Vou pra longe, mas meu coração fica. Todo o amor que sinto também vai ficar. Só vou levar a saudade comigo. Queria tanto que ela me esperasse e a única coisa que falasse na minha chegada era “você nunca mais vai viajar sem mim”... Isso só nos meus sonhos (que de fato aconteceu). Quero fazer tantas viagens com ela ainda... Não queria que por causa de uma viagem a gente não tivesse mais contato... Muito triste isso...

18 de mai. de 2011

Ausência


Incrível como eu fico “enlouquecido” quando ela não dá notícias... Olho o seu twitter, blog e nada de novo... Nenhum sinal dela. Liguei e nada de atender. Se ela soubesse o quanto fico aflito quando não tenho notícias... Por isso queria ela pertinho de mim. Queria ficar vigiando cada movimento seu. Cuidando e dando toda assistência que ela precise. Mas parece que ela não quer e não precisa mais de mim. A parte dela ela já fez. Falta me tocar que na vida dela não há mais espaço pra mim. Ainda bem que não vou ficar aqui esse final se semana... Iria enlouquecer.