31 de mai. de 2011

30 anos

Acho que ainda vou viver uns 45 anos. Muita coisa ainda vai acontecer. Exageros a parte, vou dizer que estou na metade de minha vida. E não paro de pensar... Como chego aos meus 30 anos e de uma hora para outra minha vida fica pelo avesso. Simplesmente a pessoa que mais amei em todos esses anos, que conheço a mais de 10 e que me fez tão feliz e homem não faz mais parte de minha vida. Na verdade, a pergunta deve ser essa: Como chego aos 30 anos e faço uma burrada dessa? Uma burrada que vou levar comigo para sempre. Fui burro. Quando me lembro de tudo que passamos juntos, o primeiro emprego dela, a jornada na faculdade, o filho lindo, as viagens, os finais de semana, a malhação... São tantas as coisas só nossas... É uma vida inteira de alegrias e tristezas, de sonhos e descobertas... É inacreditável que deixei toda essa felicidade pra viver uma “aventurazinha” de quinta categoria... E aos 30 anos. Parece que tinha que fazer uma merda dessa pra achar que “pronto aprontei”, vive intensamente minha vida. Hoje vejo que certas atitudes não têm volta. Acho que não vou me perdoar por isso nunca. Estava tudo dando certo e estávamos perto de finalmente ter a nossa vida, como sempre sonhamos. Um apartamento pra chamar nossos amigos e os amigos do nosso filho. Um lugar só nosso. Por mais que eu peça a Deus, o tempo não vai voltar e nunca me livrarei dessa cicatriz. Tenho tanto medo de ter relacionamentos e sempre procurar o “meu amor” e nunca encontrar. Ser eternamente infeliz... A única coisa que consigo pensar é que a quero de volta. O tempo é cruel, mas também cura. É isso.

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